segunda-feira, 8 de agosto de 2011

meio-meio

Quando a deixou
Convenceu-se de um erro,
De algo que não sentia,
E através da palavra escrita
Pela eterna poesia,
Espelhava numa folha a melancolia
Que por mais que ignorasse
Sentia. A ficar mais longe,
A ficar mais fria,
Fora do seu alcance.
Jovem chora esse erro crasso
Por achar que tudo sabia,
Agora quer o seu abraço,
Lágrimas numa mente vazia.
Rapaz, querer não é tudo,
Se mandaste fora o que tinhas
Foi porque te passou que
Metades nunca são todos se estiverem sozinhas.