O meu corpo é enorme
Num enorme tudo,
Nesse enorme tudo.
Em que o enorme não é nada -
O meu corpo é pó,
É areia, é água -
Barro moldado e soprado
Até à vida,
Vida negra, um fumo...
Preto.
Absorvido pelo enorme tudo,
Que não chega a nada,
Desfeito em som.
Som dissonante aos vossos ouvidos,
Obra-prima dos meus e
Para os meus.
Que música bela,
Que música tão bela...
Melodia viajante da mente,
Da minha mente.
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