sábado, 27 de novembro de 2010

Sétimo e Décimo

Quem, por destruir
Pode ser feliz?
Por viver o que não é seu,
Embora tirado a outrem?

Se por tirar hesito,
Por ter anseio.
Por magoar recuso,
Mas o fim dita o meio.

Será crueldade minha,
Ou destino cruel e certo?
Por mais que me afaste
Sinto-o cada vez mais perto.

Este lado obscuro do inconsciente
De que tomo consciência
Vai roendo, corrompendo.
Noto-o pelo silêncio da tua ausência.


Dúvidas, incertezas, perguntas.

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