guess i found a smile, after all
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Oiça-se!
Tudo é música: O caminho para a faculdade, a conversa com os amigos, o andar de mãos dadas, os dias de chuva, os dias de sol , os dias de vento, etc.
E toda a gente tem uma música diferente para cada coisa, imagine-se o universo que isto daria!
A música está em tudo. Bater com os dedos numa mesa, bater os pés no chão, fazer estalidos com a língua... O que seja.
Quem nunca ligou o que chamo de Jukebox Mental quando estava numa aula aborrecida? Ou numa viagem chata? Ou a ouvir alguém demasiado irritante para evitar o turning on da máquina?
A música faz falta ao mundo, às pessoas... Até aos mais pequenos momentos.
Playlist de hoje:
Bloodbath - The Wacken Carnage
Mastodon - Crack The Skye, The Hunter
Linda Martini - Intervalo, Casa Ocupada, Olhos de Mongol
Ornatos Violeta - Cão
Portishead - Dummy, Portishead, Third
Olive Tree Dance - Didge Dance All Beauty!
Massive Attack - Mezannine
Tool - Aenima, Undertow, 10.000 Days
Blasted Mechanism - Plasma
A Perfect Circle - Emotive, Thirteenth Step
Puscifer - Conditions Of My Parole
Is it music?
We can play music."
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
stay strong
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
hold on
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
trip #1
Num enorme tudo,
Nesse enorme tudo.
Em que o enorme não é nada -
O meu corpo é pó,
É areia, é água -
Barro moldado e soprado
Até à vida,
Vida negra, um fumo...
Preto.
Absorvido pelo enorme tudo,
Que não chega a nada,
Desfeito em som.
Som dissonante aos vossos ouvidos,
Obra-prima dos meus e
Para os meus.
Que música bela,
Que música tão bela...
Melodia viajante da mente,
Da minha mente.
sábado, 17 de setembro de 2011
rotina, rotina
O pensamento positivo recai sobre a esplanada onde se joga às cartas... Porque estar mais perto do fim da minha licenciatura não é algo que me anime, por variadíssimas razões. Uma delas é que se soubesse onde me estava a meter, nem a tinha começado.
Vamos resumir a minha vida a partir de Segunda-Feira numa palavra apenas:
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
meio-meio
Convenceu-se de um erro,
De algo que não sentia,
E através da palavra escrita
Pela eterna poesia,
Espelhava numa folha a melancolia
Que por mais que ignorasse
Sentia. A ficar mais longe,
A ficar mais fria,
Fora do seu alcance.
Jovem chora esse erro crasso
Por achar que tudo sabia,
Agora quer o seu abraço,
Lágrimas numa mente vazia.
Rapaz, querer não é tudo,
Se mandaste fora o que tinhas
Foi porque te passou que
Metades nunca são todos se estiverem sozinhas.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
keep walking
Passa sem reparar
Na metade que lhe falta
E que se recusa a voltar.
Foi rasgada por mal,
Por raiva, arrogância.
Sente-se vazia, incompleta,
Definha na ignorância.
Perde-se em perguntas
Do que terá o futuro guardado,
Sem perceber que a sua metade
Já faz parte do seu passado.
E caminha, caminha, caminha, caminha, caminha, caminha...
terça-feira, 19 de julho de 2011
Do you know...
You know that awkward moment when you realise that what you were expecting to happen, doesn't?
You know that awkward feeling of emptiness when you finally get the courage of confessing something and feel worse than before?
Do you know what I wanted?
domingo, 29 de maio de 2011
Let there be more light
terça-feira, 24 de maio de 2011
inconveniente insistência
Ele sentia-se cair, como que atirado.
Ela ficou a pensar porque foi abandonada,
Sem entender a decisão que ele tinha tomado.
Reencontro
Ele, sentindo o que sentia, privou-se do sentimento,
Afastou a mente da vontade,
Receou o olhar e o toque e,
Sentindo-se fraco, abdicou do pensamento.
Ela, por sentir apenas nada,
Não o fixou, não olharia.
No entanto chegou perto dele, tocando-o,
Sem notar a lágrima que ele lhe oferecia.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Presente no meu futuro.
E tudo fica mais escuro,
Espero sempre esse alguém
Que me protege desse momento mais duro.
Quando tudo fica gelado
E fico perdido no vazio,
Tenho-a sempre a meu lado
Protegendo-me do frio.
Se me perdesse agora
Por esse mundo cruel,
Decerto não chegaria a minha hora
Pois ela manter-se-me-ia fiel.
"Dedication is not what others expect of you, it is what you can give to others"
I know she gives me all that she is.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Agarra-me que não te deixo cair
Juro nunca te largar.
Não vou sair daqui,
segunda-feira, 2 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
uʍop əpısdn
sábado, 30 de abril de 2011
Vai doer pela manhã
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Que nunca me abandone.
Linda Martini - Partir Para Ficar
Mãe, não quero pensar mais.
Mãe, eu quero morrer mãe.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que me ir embora.
Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim.
Outro maldito que não sou senão este tempo que decorre
entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe?
Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento.
E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar?
Partir e aí nessa viagem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste.
Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os
olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe...
Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar
nota a nota o canto das sereias... Lembrar cada
lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir
aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
A memória mantém vivas as lembranças.
Cabeça, ideias e actos,
Todos num só.
Pensamentos frios, malévolos, perigosos.
O meu respirar é já um suspiro,
Sem força para chegar a sopro.
Desisti, larguei, recusei-me.
E sem forças me retiro.
O Mundo exige mais de mim,
E a minha alma já se desapareceu.
O meu corpo ficou estendido;
Foi apenas mais um dos que sem morrer... morreu.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Took a good look on the other side of the mirror and it wasn't me looking back
Tão suave e apaixonante
Privou-o do resto do mundo,
Todo ele um desassossego...
São mortais seus toques
Embebidos de falsidade.
São letais seus sussurros
Que distorcem a realidade.
Toda ela é impiedosa,
Cheia de maldade;
Todo ele foi crente
Em tudo o que ela disse ser verdade.
Deste um sonho a um homem
Que nunca tirou os pés do chão -
Alimentaste a sua fantasia,
Começando por um simples dar de mão.
Penetraste o seu sono,
Perturbaste a sua tranquilidade,
Tiraste-lhe o seu trono,
As suas horas de irrealista verdade.
Fizeste-te de Deusa,
Moldaste-o à tua figura,
Obrigaste e forçaste o ser
Abriste uma ferida sem cura.
E assim que o sangue escorreu,
Enquanto a ferida infectava,
Não quiseste mais esse teu homem
Esse que tu fizeste e que não te agradava.
Limpaste as tuas mãos desse crime,
Um crime de paixão, disseste tu.
Não gostaste do que criaste
Não viste o teu reflexo no seu corpo nu.
Essa pessoa foi expulsa do Paraíso,
Desse Paraíso falsamente prometido.
Esse homem deixou a sua verdade,
E ficou demasiado sentido.
O seu eu tinha sido apagado,
Escorraçado e mudado.
O seu ele, por assim dizer,
Jamais será reencontrado.
Sempre refugiado nos seus sonhos,
Que nunca mais ninguém lhos roubou,
O mundo desabou, caiu e suplantou-o.
E isto foi causado pela única mulher que o amou.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Entre luzes há escuridão
A dura realidade
De quem pede aos céus
Um minuto de liberdade.
Enche-se de preces
A vaga mente
De quem implora
Pelo momento em que apareces.
Enche-se de versos
O desiludido poema
De quem já se farta
Desses desejos inconfessos.
Enche-se de raiva
O poema deste poeta
Que já não aguenta
Essa raiva indiscreta.
Explode.
Sou alma aberta e entregue,
Nos teus braços deitada.
O desejo ainda me persegue
Mas de mim já dei... E a resposta foi nada.
Essa resposta, que nos deixa
Entregues ao silêncio;
Se sou eu a decidir,
É aqui que a nossa história fecha.
E essa rapariga de mil-horas,
Que em mil-horas mais não fez senão pensar
Deixou-me de alma aberta
Sem saber em que acreditar.
Implora.
Se tu possuis o medo,
Eu serei o teu porto-de-abrigo.
Se sentires a queda da noite
Procura-me. Estarei sempre contigo.
Ama (de novo).
sábado, 26 de março de 2011
Halloween - Projecto Mary Witch
01- Mary Bu
02- Raportagem
03- Gangs de Lisboa
04- Bang Bang
05- Procriar
06- S.O.S. Mundo
07- Fly Nigga Fly
08- No Love
09- Krika Kriminal
10- O Bom Jogador
11- Bitch Nigga
12- Várias Vidas
13- Dia De Um Dread De 16 Anos
Um amigo pediu-me que arranjasse um CD. Deste artista - Halloween. Lá fui arranjar a cena e, por curiosidade, estive a ouvir as músicas do rapaz, que não ouvia desde o meu 10º ano quando ainda ouvia este tipo de coisas. Tenho a dizer, à segunda música já estava cansado de estar a ouvir o moço falar, mas tenho que admitir: Fazer uma letra rimando durante 13 minutos é extremamente difícil e admiro bastante estes letristas por tais façanhas. Para quem goste do género, acredito que seja algo bastante bom. Quanto a mim, prefiro a minha música um pouco diferente deste género.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Error404: Prime-Minister Not Found
Como para bom entendedor meia palavra basta, passo a citar algo que possa dar a entender o meu ponto de vista:
terça-feira, 22 de março de 2011
Rogério Águas: A Parede
Ao contrário do meu amigo ali do outro blog... FOI TOTALMENTE ESPANTOSO, FOI BRILHANTE, SENSACIONAL, SURREAL, ÉPICO. NUNCA NA VIDA VOU ESQUECER AQUELAS HORAS!
Passada a excitação (que está agora a ser recalcada à força!), passo a dizer que quem não viu Roger Waters actuar no dia de ontem ou que não o verá hoje perderá, provavelmente, o concerto "of a lifetime". Das músicas já tão reconhecidas e abraçadas pelos fãs, passando pela excelente animação e trabalho de luzes e chegando finalmente à equipa que tão bem apresenta o seu esforço num óptimo concerto, nota-se a presença contestatária do espírito "Floydiano" da altura pela actualização de certas imagens (uma visível crítica aos iQualquer Coisa e imagens de extrema crueldade humana durante a guerra do Iraque). Tendo sido os pontos altos da noite, claramente, a eterna Comfortably Numb e, na minha opinião, a genial The Trial (cantada a plenos pulmões pela minha pessoa) tenho a salientar a palavra que me vem à cabeça quando penso na noite de ontem: Surreal.
sexta-feira, 18 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
A luta saiu à rua
- "O que é um precário?" - autoria de uma jovem que cantava ser precária.
- "Será que são nazis?" - autoria de uma senhora que observava indivíduos de cabeça rapada ostentando uma bandeira preta e usando uma camisola com a cruz de ferro estampada.
- "Mas pa'qué que tão a cantar aquilo agora também?" - autoria de uma senhora que observava os adeptos da Extrema Direita cantando o hino nacional.
- "Senão fizer-mos nada, temos que aturar as voças buroqueracias!" - autoria de um senhor que deveria ter entre 30 e 35 anos. Um cartaz - 4 erros.
Agora espero que o povo não se deite à sombra do sucesso desta manifestação: a luta tem que continuar. Não fomos apenas dez, não fomos 100... Chegámos à centena de milhar em Lisboa. E se o povo fala, algo está mal.
terça-feira, 8 de março de 2011
Carnaval
segunda-feira, 7 de março de 2011
Fustigação adormecida
Porque o real invertido,
Tão assustador de se ver,
Tem um significado perverso.
A mente prega-nos partidas,
Ri-se como uma criança pequena.
Odeio as noites de tumultos mal dormidas
Vindas do palco assustador que ela própria encena.
E para mal dos meus pecados
A mente guarda a memória
Dessas cenas que castigam,
Que conseguem deixar a alma em bocados.
Quando chega o despertar,
Já o Sol vai alto e imponente,
Respiro fundo e agradeço
Por saber que o sonho é uma partida da minha mente.
sexta-feira, 4 de março de 2011
see-through
E para cada movimento há olhares de cada lado
Faço-os para que achem o que acham
Ou será melhor perguntar-me se realmente se interessam?
Talvez seja melhor que achem...
Que me importa?
Talvez finja que me interessa
O seu olhar lançado à minha maneira morta.
Morta por fingimento e falsidade
Dos outros, esses outros que me vêem
E dos seus olhares tiro o que pensam
Sem saberem que facilmente os lêem.
Param os olhares
Mas as vozes ficaram
Ignorantes, foram mais vistos do que viram
E da sua ignorância apenas murmúrios restaram.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Marche-se dia 12
Como já disse, pergunto-me porque raio participam as pessoas em manifestações quando não sabem o porquê da sua própria presença.
E pergunto-me se, mesmo tendo um belo motivo para aparecer (um obrigado à DGES por indeferir o meu pedido de Bolsa de Estudos), vale a pena. Porque duvido que valha. Porque não pega porrada, revolução e seriedade. Porque uma marcha não é vista como protesto válido e pertinente, infelizmente. Uns contentores a arder, uns quantos aleijados... Aí sim, perdemos 30% da razão, ganhamos 100% da atenção. Mas quem sou eu, no meio de tantos protestantes, para opinar?
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Regressão
Não vou ser mais burro! Não vou falar como os brasileiros só porque são limitados demais para conseguirem atingir o nosso nível. Porque razão é que o Radical tem que se adaptar à língua formada e não o contrário? Acabam-se letras mudas, acabam-se acentos, acaba-se o hífen, os dias da semana e os meses do ano passam a ser em minúsculas... Acaba-se a nossa língua porque sim e sem razões justificadas e aparentes. Como orgulhoso aluno da Faculdade de Letras de Lisboa e porque não há melhores palavras, vão mas é todos para o caralho.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Em cima do joelho #1
Que o Mundo acabaria amanhã
E que não estaria contigo
Para dizer que quando morri te abracei.
Mas parou perante mim!
O Mundo, dado por acabado, ficou
Quando lhe pedi que me deixasse ver uma última vez
A mulher que mais me amou.
E assim me tornei amigo do Mundo
Quando lhe fiquei a dever um favor
Eternamente agradecido
Por me ter dado mais um dia desse amor.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Quem faliventava era o Mia Couto!
Não sei que raio se passa com as pessoas. O português é para se falar bem falado, não é para se arranhar como se fossemos oriundos da Ucrânia e estivéssemos em Portugal há cerca de três meses. ISTO em pessoas com 35 anos, nascidas e criadas em terra bem portuguesa, que há pouco mais de 40 anos era constituída de pomares e descampados e em que uma família dividia uma sardinha.
E, se cometo o desprezível acto de corrigir alguém, essa pessoa ainda me diz: "Olha, agora só porque é das Letras tem a mania que sabe falar!"
E eu, que respondo quando é posto este pseudo-trunfo na mesa?!
"Não preciso de ser DE* Letras para ter a inteligência necessária para não enfiar pontapés na nossa língua"
E o pior está para vir: O Acordo Ortográfico. Quando finalmente estiver completamente estabelecido, estas pessoas que eu ando a corrigir vão ser mais inteligentes que eu. E depois vão-me perguntar: "Sabes como se escreve "acção"?", e eu, fiel escritor do resultado de mutações ao radical latino com muita intervenção árabe pelo meio, responderei que é com um -c antes do -ç... E essas pessoas que eu corrigi em tempos dir-me-ão: "ahah, que burro! É ação que se escreve, não acção. E és tu das* Letras!". Em pouco tempo (entre 1 a 2 anos, vou ser mais burro que a população semi-analfabeta que me rodeia. E isto preocupa-me.
*enfatize-se o "de", só naquela de perceberem que alguém é DE letras e não DAS letras. Ups, eu e a minha estúpida mania de não destruir uma das línguas mais bonitas do Mundo.
* e este segundo asterisco é a visão positiva: Vou continuar a corrigir essas pessoas, mesmo escrevendo acção à boa maneira antiga e sendo considerado burro por isso, vou saber dizer, inchado, convencido e resplandecendo em glória, que alguém é DE Letras e não DAS Letras.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Portishead
Beth Gibbons (voz) - Nascida no Reino Unido em 4.01.1965, é conhecida por ser a vocalista de Portishead, tendo participado em projectos aparte (Out of Season com Paul Webb).
Geoff Barrow (instrumentista) - Nascido no Reino Unido em 9.12.1971, é o produtor/instrumentista da banda (que tem este nome porque Barrow cresceu numa pequena cidade chamada Portishead).
Adrian Utley (guitarra) - Nascido no Reino unido a 27.04.1957, é o guitarrista da banda. Aprendeu sozinho a tocar guitarra, baixo e teclado. Tocava jazz e R&B até que o interesse pela música electrónica, gravações e produções o guiaram até à entrada na banda.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
"É possível brilhar por entre as gotas de chuva"
Deu por si, perdido em rua e vielas
De onde apenas restavam memórias tuas
De passeios inconscientes.
O céu fechou-se, em negra surpresa,
E quando lágrimas e água se misturam,
Apenas um abrigo não é suficiente;
Apercebe-se que sua alma está presa.
A chuva passou e o Sol reluz nos passeios
O céu abriu de novo a um resplandecente dia
E como um temporal passageiro que já lá vai
Percebe que assim sua alma ia.
O céu, aberto depois de negro,
É a perfeita metáfora da tempestade pessoal;
Põe fim a uma decisão mal tomada
E recuperará o que lhe é tão essencial.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Horóscopo
Novo signo do zodíaco altera o horóscopo
"Ontem
Um astrónomo do Estado do Minnesota, nos Estados Unidos, descobriu um novo signo e afirmou que o horóscopo actual sofreu alterações nas datas devido às mudanças no alinhamento da Terra. Saiba qual o seu novo signo.
Parke Kundle, astrónomo norte-americano, revelou q
ue existe um décimo terceiro signo denominado Serpente ou "Ophiuchus", o que provoca uma transformação nas divisões habituais de cada signo do horóscopo.
Os nativos Serpente situam-se no período entre 29 de Novembro e 17 de Dezembro e surgem entre Escorpião (de 23 a 29 de Novembro) e Sagitário (de 17 de Dezembro a 20 de Janeiro).
Numa entrevista à NBC, Kundle explicou que devido à atracção gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi alterado em cerca de um mês.
O astrónomo acrescentou, ainda, que a Terra se encontra
, actualmente, numa posição diferente relativamente ao Sol, daquela que ocupava há três mil anos, quando a astrologia começou a ser estudada.
A alteração da posição da Terra modifica, também, a divisão astral "que se traduz nos signos e a sua correspondência às constelações", referiu o astrónomo à NBC.
A tese é polémica e opõe aqueles que se fundamentam na posição dos astros para fazer um horóscopo aos que se preocupam com a posição actual de
estrelas e dos planetas.
Segundo Parke Kundle, como o signo é determinado pela posição do Sol no dia em que a pessoa nasceu, tudo aquilo que se sabe sobre o horóscopo pode estar errado.
Para conhecer o seu novo signo, tem de andar uma "casa" para a frente. Veja o novo horóscopo, segundo a versão do astrólogo norte-americano:
Capricórnio: de 20 de Janeiro a 16 de Fevereiro
Aquário: de 16 de Fevereiro a 11 de Março
Peixes: de 11 Março a 18 de Abril
Carneiro: de 18 de Abril a 13 de Maio
Touro: de 13 de Maio a 21 de Junho
Gémeos: de 21 de Junho a 20 de Julho
Caranguejo: de 20 de Julho a 10 de Agosto
Leão: de 10 de Agosto a 16 de Setembro
Virgem: de 16 de Setembro a 30 de Outubro
Balança: de 30 de Outubro a 23 de Novembro
Escorpião: de 23 a 29 de Novembro
Serpente: de 29 de Novembro a 17 de Dezembro
Sagitário: de 17 de Dezembro a 20 de Janeiro"
Faço anos a 12 de Dezembro, ou seja, sou SAGITÁRIO [orgulhoso], venha quem vier.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
E se meu eu fosse surdo [ 2 ]
Ignorar e ainda assim perceber,
Mais claramente que quando ouvia,
Que ouvir tudo me faria perder.
E perdemos o nosso tempo sem nos ouvirmos
Quando deveríamos ter sentido e ignorado os ruídos
E deitámos o nosso sonho a perder
Por não sonhar e ouvir sons soltos e perdidos.
E mais tarde, o erro se percebe:
Anuncia-se numa nota que surdos ouvidos ouvem,
Quando mais falta faz que tão doce som
Nossos ouvidos ignorem.
E se não quisesse perceber,
E se me eu fosse surdo...
Saberia sentir;
Que o caminho certo nem sempre é anunciado.