quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Whether drugs lead to illumination or degradation depends on the spirit in which one takes them.

George Andrew

"Always seek illumination, be apart of yourself, be a part of yourself. Be will, bet with your mind, seek self-knowledge, knowledge. "
unknown

Put on some psychedelic stuff. Focus. Close your eyes.

I see random stuff, I see music in lines, I can't feel my legs [guess I'm not leaving]. I see fingers in the dark. And my ring. I enjoy the tickles in my arms. I see music, I keep on writing. Unhappily, in English. Guess I'll keep on "pilot-mode". 'Cause I can't think quick enough to understand what's happening to music, it's sounding great. And a little friend of mine finds my state of derangement of senses rather funny. Pink Floyd were the best thing made on drugs.

Like Bill Hicks, I do believe drugs did some good things for us


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Decatlo retrospectivo

Retrospectiva do ano em 10 linhas:

1. Acabei o secundário.
2. Ganhei novos amigos
3. Reforcei amizades antigas, felizmente
4. Cortei o cabelo ( ;_; )
5. Entrei para a faculdade que queria, no curso que queria.
6. Fiquei solteiro
7. Conheci gente diferente e interessante
8. Recebi um portátil
9. Não perdi ninguém importante (haja um ano!)
10. Terei uma óptima passagem de ano, rodeado de alguns dos que mais gosto.

Embora tenha havido tempestades antes de algumas destas bonanças, fico feliz por assim ter sido. Sinto que do dia 01.01.2010 até hoje, mudei, cresci e ganhei com isso.

Desejo aos meus familiares, amigos e conhecidos uma óptima passagem de ano, com aqueles que mais gostam, a fazer o que mais gostam (cá eu, vou-me embebedar e jogar UFC 2010). E que todos tenhamos um 2011 tão bom e tão feliz como foi 2010.

Abraços e beijos,

Oliveira

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

(DON'T) think twice.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Votos de um Feliz Natal

Devo estar na idade em que faço um sorriso por receber prendas, sinto-me completo pela companhia dos meus familiares e amigos e fico na esperança de que o Natal volte a ganhar a sua magia de há uns anos atrás.

Vendo que os meus familiares estavam felizes, espero que os meus mais chegados amigos tenham tido uma óptima noite com os seus, que tenham um óptimo Natal (que só hoje será celebrado a sério) e que as prendas tenham sido do seu agrado.

A todos os outros, desejo um óptimo dia de Natal, perto dos seus e com tudo de bom que se possa pedir.

Cumprimentos Natalícios,

Oliveira


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Devido às medidas universitárias que vão ser tomadas em Itália por Berlusconi, milhares de alunos saíram para a rua em protesto. O resultado foi violência, caos, destruição. Tenho de dar o braço a torcer; Violência gera violência, mas chama os media. Sem qualquer tipo de dúvida, não gera soluções óbvias, mas talvez um caminho alternativo para estas.

E não sei se prefiro a boa maneira dos estudantes portugueses (10 gatos pingados até ao Marquês, ganzados e que dispersam passados 30 minutos para as tascas mais próximas) ou o recurso à violência como estes estudantes fizeram.

Há relativamente pouco tempo, durante o regime ditatorial, as pequenas revoltas começaram com os estudantes. Alguns destes estudantes, alunos da Faculdade de Letras de Lisboa - minha faculdade. Gostaria de fazer por mudar tudo o que está mal, mas desanima-me saber que numa manifestação com 100 pessoas, apenas 10 sabem o porquê... E os outros 90... Seguem às cegas.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Attick

Shisha e Morcheeba ♥

O meu attick está completo

domingo, 19 de dezembro de 2010

Poema erótico (Primeiro e último)

O que acontece...

Quando dois corpos se tocam
Quando se sente calor de vontade
Quando se envolvem num abraço
E se abstraem da realidade:

Tornam-se um só

Assim que se beijam
Assim que se tocam
Assim que ela o agarra,
Assim que ele a junta a si,

Perdem-se do Mundo

Logo que ela o beija,
Logo que ele a aperta,
Logo que ela o arranha,
Logo que ele a penetra.

Regressam a si

E entendem o que aconteceu
Perdidos numa fantasia devassa
Os corpos pedem mais
Enquanto ela o abraça

Olham-se

E os corpos cansados
Enrolam-se numa dança
De cheiros e sabores
E os corpos... suados

Amam-se

Mas esse amor desapareceu por instantes
Neste momento apenas carnal apelo existe
Ele não aguenta e domina-a facilmente
Ela, humedecida, não resiste

Um momento

Foi quanto duraram os seus orgasmos
Por entre gemidos de júbilo e prazer
Escapam-se beijos e os corpos descansam
Ela deita-se no peito dele e ouve o seu coração bater.



Não é só o Carlos Drummond de Andrade que faz poemas badalhocos, ora essa. Mas é o primeiro e último. Isto é dificil fazer porque há uma linha muito ténue entre erótico e car*lhadas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O (des)Governo que guia Portugal

Boas.

Gosto imenso das medidas que estão a ser impostas em Portugal. Gosto mesmo. Mesmo quando não têm qualquer sentido, nexo ou lógica. Seriously. O Governo vai avançar com reconstruções em edifícios danificados, sendo o objectivo criar assim alguns postos de trabalho, sugeridos pelos Centros de Emprego às pessoas que estão desempregadas. Até aqui, tudo bem. É uma boa ideia. MAS...

PROBLEMA:
As pessoas que recebem o rendimento social não vão, de qualquer maneira, trabalhar nas obras por receberem mais 50€ ao final do mês. Preferem o conforto do sofá e menos 50€ na conta.

SOLUÇÃO ENCONTRADA: As pessoas que estão a receber o rendimento social terão que trabalhar nestas reconstruções para o receber.

Agora, pensemos todos juntos, lógica chama-se lógica por alguma razão:
  1. Há reconstruções para fazer
  2. As pessoas não fazem porque recebem o mesmo que estando em casa
  3. Obrigam-nas a trabalhar para receber o rendimento social
  4. Se as pessoas se vêem obrigadas a trabalhar, LOGICAMENTE, pedirão o ordenado (que é mais alto que o que recebem no rendimento) e não o rendimento social.

Sinceramente, não entendo como uma coisa tão estúpida chega às televisões nacionais sem estas serem bombardeadas de seguida com chamadas a reclamar com a falta de nexo do que o senhor disse. QUE CAIA O GOVERNO!

(des)Governo

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Falam de barriga cheia

Falta-nos sempre algo, quando falamos tendo tudo
Nunca nos contentamos com o que temos
Queixamo-nos da pouca sorte que nos calha
Mas no final nunca sabemos bem o que queremos

É da natureza Humana ambicionar
O que não se tem e se deseja
Sem nunca dar valor ao que se tem
Embora esse valor não se veja

Irónico é o porquê de abrirmos os olhos
E descobrirmos o valor das coisas quando se largam,
Apenas quando se perdem e já é tarde;
É irónico mas bom, porque depois de perdidas não voltam.




"Falam de barriga cheia"

domingo, 12 de dezembro de 2010

Aniversário

Estou escondido no meu sótão para fugir às chamadas para o telefone de casa. A vida é doce.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Shall we dance?

Imagine-se uma sala quase vazia,
Preenchida por duas presenças.
Uma dança, a outra observa;
De tão bela, chegou a achar que não a merecia.

Enquanto vê dançar, imagina
Que a sala se tornou infinito,
O Mundo desapareceu da sua frente;
Apenas a dança o fascina.

Envolve-se na dança que observava,
Acha-a incrivelmente sedutora;
Resiste a entregar a sua mente
Mas o corpo já não fazia o que ela ordenava.

E então, com a outra presença dançou,
Deixando sempre que ela o controlasse;
Nunca mais quis sair daquele movimento
Nunca mais quis que o Mundo acabasse.

"Don't stomp on my feet. Let me guide you."

domingo, 5 de dezembro de 2010

Acróstico

Por isso se pede
Implora-se a tiranos que dominam
Este Mundo sem ponta de
Dó ou piedade pelo próximo
Ameaçando, aterrorizando
Destruindo tudo e todos;
Esperanças e sonhos.



Piedade.

sábado, 4 de dezembro de 2010

lazy, smokey saturday afternoon


"See, I think drugs have done some good
things for us, I really do."
Bill Hicks


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Maior que isso

Quero ter esperanças
Iguais às de quando se adormece,
Que esta esperança desperta é efémera:
Quão rápido se acorda é quão rápido se esquece.

Quero ter sonhos
Iguais aos de quando se descansa,
Que estes sonhos despertos são falsos:
Quanto mais os queremos, mais fogem.

Quero ter um sorriso
Igual ao de quando se está bem,
Que esses sorrisos são verdadeiros:
São todos os que a minha vida tem.



"Quem acredita, vence." Henrique Tavares

Espontâneo

Quem odeia, ama quem prolifera o ódio.



Ódio.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Bifurcação Mental

Decisões sobre a vida
Não se tomam assim,
Sem mais nem menos,
Sem pensar em mim.

Se é preciso ponderar?
Sem dúvida; Mas por ponderar
Passam-nos à frente as prioridades
E acabamos por não mudar.

Porque sem escolhas
Que raio será a vida?
Que se virem as folhas!
A vida é um livro, lindo de desfolhar.




A vida é feita de escolhas. Escolhemos vivê-la ou deixá-la passar, por exemplo.

domingo, 28 de novembro de 2010

Fim-de-Semana musical

Boas. Um post diferente hoje, sobre música. Este fim-de-semana fiquei mais tempo em casa, devido ao frio... E fui ouvir música:

- Meshuggah -
obZen






- Katatonia -
Viva Emptiness








- Ava Inferi -
Silhouette







- Mastodon -
Blood Mountain









- Slayer -
Reign In Blood








- Pantera -
Vulgar Display of Power
Cowboys From Hell











- Soulfly -
Primitive







- Tool -
10.000Days









- Linda Martini -
Casa Ocupada
Marsupial







- Orphaned Land -
El Norra Alila









- Pink Floyd -
The Wall







- Rage Against The Machine -
Battle of Los Angeles







- Ulver -
Blood Inside









E foi assim o meu fim-de-semana. Um óptimo soundtrack para aquecer os dias frios a tocar bateria e guitarra imaginárias.

sábado, 27 de novembro de 2010

Aclareie-se o céu!

Por uma porta se ter fechado
Abriu-se uma janela;
Dessa janela vem uma brisa
Tão envolvente, tão bela.





"Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela"
"Depois da tempestade, a bonança"

Sétimo e Décimo

Quem, por destruir
Pode ser feliz?
Por viver o que não é seu,
Embora tirado a outrem?

Se por tirar hesito,
Por ter anseio.
Por magoar recuso,
Mas o fim dita o meio.

Será crueldade minha,
Ou destino cruel e certo?
Por mais que me afaste
Sinto-o cada vez mais perto.

Este lado obscuro do inconsciente
De que tomo consciência
Vai roendo, corrompendo.
Noto-o pelo silêncio da tua ausência.


Dúvidas, incertezas, perguntas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tentação, Pensamento, Percepção

Percepção completa de uma perspectiva:

Algo redondo não deixa de ser redondo por ser também azul.
Como algo bom não deixa de ser bom por ser estranho ou novo.



Pensamento.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que é nosso, depois de solto, a nós voltará

Que foi feito de nós?
Quando perdemos a força?
Porque perdemos a vontade?
Quando foi que enfraquecemos?

Já pensei ter meu interior
Desmaiado, parado, morto
Já pensei ser inferior
Às inevitáveis ondas que se abatem

Perdemo-nos
Foi-se o fôlego
Que quando foi suspiro
Foi roubado, enfraquecido pelo tempo

Sem esforço, a vontade foi perdida
Escorre, sangue
Da profunda ferida
Que o forte Mundo nos deixou.


Força.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Para bom entendedor, meia palavra basta. Ou pelo menos deveria.

Dura é a capa
De quem finge o interior.
E, tão sedutora,
Esconde as palavras proibidas.

Por se ler sem atenção
Escapam-se as entrelinhas
Escapam-se os segundos sentidos
E torna-se real o engano.

A atenção, essa,
Foi desviada para as imagens
Quando o importante era
O que estava escrito.

E por mais ténue,
Por mais ingénua
Que seja a nossa visão,
Nunca veríamos tais segredos.

Camuflados, entre palavras, gestos, actos... Escondidos.


Mentira.

domingo, 21 de novembro de 2010

Que se faça silêncio

Silêncio, por favor.
Noite escura em toda a sala,
Uma nota rouca ao fundo,
Som guia da cegueira.

Já pedi silêncio!

Apenas um sentido me leva,
E nesse sentido não confio!
Se, ao menos, por ouvir soubesse
Quem toca tão envolvente melodia...

Só oiço silêncio...

E este sim é de confiar
Pois quebra a longínqua melodia.
E as palavras que ouvi outrora,
Feitas som... Desiludiram.


Silenciosamente dedicado a quem me fez um elogio hoje.

sábado, 20 de novembro de 2010

E se meu eu fosse cego [ 1 ]

Achei em mim maneira de ver
Ver e perceber
Perceber se não for claro
Todas as maneiras de ver do Mundo.

E perdemos o nosso tempo a ver
Quando deveríamos ter sido cegos
Deitámos o nosso tempo a perder
Por olhar e conseguir ver

E mais tarde o erro percebe-se
Por ignorância, por percepção
E queremos conhecer as nossas escolhas
Quando ignorância é uma bênção

E se não quisesse perceber,
E se meu eu fosse cego
Saberia ver
Que o caminho certo.. Nem sempre se vê.


"Pior que ser cego é não querer ver"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Haiku - The Moon in few words

"O Haiku deriva de uma forma anterior de poesia, em voga no Japão entre os séculos IX e XII, designados por tanka.
O Haiku capta o instantâneo, regista, enquadra, evoca, emociona... A ligação semântica entre as palavras expostas será sempre feita pelo leitor.
É uma forma de poesia breve, simples, depurada, bela e fluente. É uma reacção estética minimalista à crescente consciência humana do caos.
Exige uma atenção aos mais pequenos eventos da natureza objectiva e imediata; Uma permanente atitude de espanto face à natureza.
Um poema Haiku tem regras específicas: Não há uso de letras maiúsculas, não tem pontuação, tem 3 versos e tem de ter obrigatoriamente apenas 18 sílabas."



staying silent in the shadows
night falls and the moon rises
so pretty

(Haiku escrito por mim para Inglês)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

On Knowing a Word - George A. Miller


Traduzir um documento sobre teorias que falam do que será que sabemos quando conhecemos uma palavra é aborrecido.

Basicamente, são 18 páginas a dizer que conhecer uma palavra é conhecer a sua forma, significado e contexto de uso.

No meio desta morte cerebral, encontrei uma pérola:

"As pessoas navegam diariamente por um mar de ambiguidades"


Não me posso alongar que estou extremamente ocupado, por isso quanto a esta frase apenas tenho a dizer: Indeed.


Ambiguidade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

I'll never walk alone

Pouco tenho a dizer hoje.

Apenas é bom encontrar alguém que partilhe da nossa opinião:
- Enquanto precisarmos, há uma pessoa que nos vai proteger e guiar.




(Muita) Saudade.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Reminiscências

“Sentado numa esplanada escondida entre árvores, aproveitando os primeiros dias frios de final de Outono, um solitário rapaz de olhar cravado no nada, em que se notava uma ínfima réstia de esperança, talvez carinho por poder dar. Quem o visse ali, sozinho, de expressão séria, poderia pensar que estava apenas distraído, pensativo ou apenas entretido com os seus próprios pensamentos. Enquanto tira um cigarro do maço quase vazio de tantas horas ali sentado e o acende, puxando o fumo claramente como desculpa para um profundo suspiro, entoado quase como um suspiro de frustração. No fundo, o rapaz aprecia o breve isolamento que aquela esplanada lhe oferece, às vezes sente-se livre para apreciar a beleza dum final de tarde de Outono, observando as folhas amarelas e escarlates enquanto tocam o chão, enquanto voam como pequenos papéis ao vento, enquanto se desfazem sob os pés das crianças que brincam no parque. De vez em quando, fecha os olhos e ouve apenas os silvos do vento entre as folhas, o som das crianças a rir, o som mudo das palavras sussurradas baixo pelos namorados, curioso pelo que estarão a dizer um ao outro. Deixa-se envolver pelo cheiro a café no ar, misturado com o seu fumo, deixando-o bem disposto, descontraído.
A tarde arrefecia, o vento já incomodava. Fechou um pouco mais o seu blusão e apagou o cigarro. Partia do seu hábito, contando as folhas que pisava pelo caminho. Nessa altura vê uma criança sentar-se na sua bicicleta, ainda com rodas de apoio, com aspecto de ser nova em folha e pronta a usar pela primeira vez. Na sua cara, via-se uma felicidade amedrontada, aliviada pelas palavras do avô, que presumiu que fossem uma promessa de que não a deixaria cair. Lembrou-se do seu próprio avô, um senhor baixo e de cara enrugada, quase careca, que transmitia a ideia de ser incansável, que em todas as situações era quem permanecia calmo… E do dia em que ele próprio aprendeu a andar de bicicleta. Sorridente, parte nostálgico, lembrando-se.”

(trabalho para a c
adeira Produção do Português Escrito)


Nostalgia.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Actos imprevisíveis resumem palavras perdidas.

"- Se tu queres um amigo,cativa-me!
- O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente. Tu sentar-te-ás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu olhar-te-ei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, a cada dia, sentar-te-ás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora - disse a raposa - Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, às três já estou feliz. Quanto mais perto da hora for, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então,estarei inquieta e agitada:descobrirei o preço da felicidade!"

Palavras são horríveis,
Silenciadas, proferidas...
Actos imprevisíveis,
Resumo de palavras perdidas.

Perdem-se momentos,
Por preceito ou distracção,
Ideias ficam-se por segmentos
Sem voz... O silêncio que trai.



Constrangimento.


sábado, 23 de outubro de 2010

I walk alone

Rain, pouring down
Falling on my head
Dripping down my face
Water and tears become the same.

Clouds pass me by
As do people
I walk alone and slowly
But my mind works quickly

I want to smoke a cigar,
Surprisingly, I don't want to take a breath
'Cause it means I keep on living
And I ask myself if I want to go on

Rain continues falling
People continue to pass me by
And I don't care
And I don't see them
They too can't see me

Wonder if I do exist?

(21.02.2008)


Alone I stand.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Where to roam?

Passeamos como zombies sem caminho. Uivamos por baixo de um enorme anel de fogo e vamos navegando gigantes caminhos de água escurecida procurando um banco de jardim onde possamos passar o resto das nossas mortes.




Desilusão.

domingo, 17 de outubro de 2010

Espontânea Inspiração



"O sonho é a loucura dos pobres"

E há algo melhor em ser pobre que sonhar?








Acreditar, conquistar e manter.


Acompanhado por: Katatonia - Wealth

sábado, 16 de outubro de 2010

Querer

Promessas de desejo
Promessas de um momento
Seladas com um beijo
E promessas leva-as o vento

Sentimento inflamado
Emoção no auge
Ser desejado
E a entrega torna-se inevitável

Sem noção do real
(roubada por teu toque)
Em ansiosos pensamentos perdidos
Aguarda-se o despertar

Seja sonho ou castigo,
Seja felicidade ou loucura
O desejo é de todo verdade
E a vontade a mais pura.


Desejo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marrie , II



Marrie dos seus sonhos,
a quem se dá de novo...
É sentimento inflamado
De tanta emoção regado

E por tudo verdadeiro.







Confiança.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Rosa do Mundo

Rosa. Rosa do mundo.
Queimada.
Suja de tanta palavra.


Primeiro orvalho sobre o rosto.
que foi pétala

a pétala lenço de soluços.

Obscena rosa. Repartida

Amada.
Boca ferida, sopro de ninguém.

Quase nada.

Eugénio de Andrade

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Marrie


As pedras não choram.

E ninguém devia conseguir fazê-las chorar. Ninguém.

Ah, bom orgulho... Vai e volta, leva o teu tempo...
mas nunca me deixes de novo por tanto tempo.



Jo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vida!

Já tinha esquecido do que era
Viver só por viver
Aproveitar só porque sim
Ou desistir se me apetecer

Sem qualquer incentivo
Não preciso de razões
Tenha ou não um motivo,
Só faço o que quero!


Ah, como é boa a liberdade,
Já me tinha esquecido do que era
Soltar-me e ser assim
Fazer coisas consoante a vontade

Rodeado de amigos,
Sem qualquer preocupação
Faço, vivo e aproveito
Porque nada vem em vão.

domingo, 10 de outubro de 2010

Incerteza

É duro virar a página e
Seguir sem olhar para trás
Superar dúvidas e desilusões
Sem medo de jogar
Sem medo de perder
Sem medo de cair
Sem medo de sentir

Sem medo de confiar
Sem medo da desilusão
Quem diria que um dia
Isto me atingiria

Quem diria que um dia eu seria esta pessoa?

sábado, 9 de outubro de 2010

Amizade

Para um amigo:

Feliz daquele que encontra um amigo digno desse nome.
(Menandro)

E quando se cai, essa pessoa está lá para amortecer a queda. E no fundo ficamos contentes porque em pequenas atitudes se vêem grandes amigos.

E citando de novo Machiavel: "Quem é bom amigo, tem bons amigos". E NUNCA traindo quem sou, bom amigo serei. Embora espere nunca ter de o ser.

A todos, há algo que não se procura e que se encontra quando menos se espera: Bons amigos. E bons amigos valem mais que qualquer coisa no Mundo.






Post Scriptum

A amizade é semelhante a um bom café: Uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primitivo sabor.
(Kant)

Para bo
A-entendedorA meia palavra basta.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria. Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és. Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O homem é uma corda estendida entre o animal e o super-homem: uma corda sobre o abismo. Perigoso é passar para o outro lado, perigoso ficar pelo caminho, perigoso olhar para trás, estremecer ou parar.

O que há de maior no Homem é que ele é uma ponte, e não um termo: o que se pode amar no Homem é que ele é uma passagem e uma queda.

Amo aqueles que só sabem viver arriscando a vida, porque são eles que passam para a outra margem.

Amo aqueles que experimentam o grande desprezo, porque esses são os grandes adoradores e as flechas do desejo para a outra margem.

Amo aqueles que não vão procurar atrás das estrelas uma razão de queda e sacrifício: mas que se se sacrifiquem à Terra para que ela se torne um dia a Terra do super-homem.

Nietzsche>

Coincidências

Engraçado como tudo o que é importante na minha vida acontece a dia 7.

Pensem bem nas coincidências, vão sentir um arrepio na espinha.

Solteiro e bom rapaz me despeço

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Greves

Excelentíssimos Senhores da Soflusa,

Venho por este meio alertar que já usufruiram do vosso direito de fazerem greve na semana passada. Perdi 2 dias de aulas e, pelo que soube, vão fazer greve durante mais 3 dias este mês.

ESTÃO A ABUSAR DO PREVILÉGIO.

Vou ter de acordar 1.30h mais cedo (sim, porque 6 da manhã não é cedo o suficiente) para poder apanhar os transportes alternativos, que vão estar estranhamente concorridos devido à vossa ridícula greve.

Senhores da Soflusa, por amor de alguém, PONHAM OS OLHOS NOS SENHORES DO LIXO. Eles andam atolados em merda alheia até ao pescoço, à noite, Verão ou pleno Inverno (Inverno = chuva, frio, vento, geada, em alguns sitios NEVE) e não dão um pio! Fazem o trabalho deles e fazem-no melhor do que alguns dos senhores que anda de gravata e têm dinheiro a sério fariam.

Ah, mas esperem, pára tudo: "Queremos que nos paguem mais porque andar para trás e para a frente no Rio Tejo é cansativo, rotineiro e tão, mas tão desagradável!"

Desagradável mesmo é ATRAPALHAREM A VIDA A QUEM VOS ENCHE O CU.

Estejam calados, recebam o que têm a receber, trabalhem o que têm a trabalhar e parem com greves infantis (Se não nos pagam mais agora também não vão para o trabalho, pronto! *beicinho e bate o pé*).

Sem mais,

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sou poeta de aluguer
Em mar de mentiras mergulhado
Sou poeta da mentira
Que odeia aquilo de que se tinha orgulhado

Como as ondas mentirosas
Que mentem sobre quando rebentam
Sou poeta que muda
E dos que tal mudança não aguentam

Sou poeta ferido
Em interrogações alagado
Sou poeta sem sentido
Que segue seu eu enganado

Se sou poeta que sou hoje
Se sou mais que ontem
Talvez porque não quis mais ser
E mudei como quem foge

Sou poeta que finge
E pior que fingir
É mentir-me, e por isso
Sou poeta que à decadência se restringe.

domingo, 26 de setembro de 2010

Melancólica marcha de gente triste

Sou apenas observador
Desta triste marcha de triste gente
Sem segurança, apenas receio
É infinita a dúvida na mente

Nenhum sabe para onde ir
Todos procuram direcção
Tudo é novo e sem interesse
O caminho certo é o caixão

E por isso escrevo sem certeza
De que de ninguém rodeado
Não sei que possa esperar

E miro o horizonte, em neblina disfarçado.

sábado, 25 de setembro de 2010

Quando num jornal uma notícia é sobre uma velhota que se queimou com a sopa, quando o Sócrates avisa que se vai pôr nas putas quando isto der o badagaio, quando o Mourinho é convidado para fazer um milagre e despachado em seguida... Fico sem saber em que acreditar.

Boa semana.

domingo, 12 de setembro de 2010

Colocado! Faculdade de Letras de Lisboa em Ciências da Linguagem! ♥